Chegámos ao bonito mês março, de 2023!
Março é o mês internacional da consciencialização da endometriose e neste artigo vamos falar desta doença crónica, que afeta 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva. (em Portugal comemora-se dia 1 de março o Dia Nacional da Endometriose e da Adenomiose).
A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do tecido endometrial – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina. Isto é, nesta patologia, fragmentos (pequenos ou grandes) deste tecido, que normalmente se encontram apenas no revestimento interno uterino, surgem em outras partes do corpo, como os ovários, os intestinos, a bexiga ou trompas de Falópio.
Esta condição pode afetar as mulheres durante a sua vida reprodutiva e geralmente ocorre durante ou após a puberdade. Ainda não se sabe explicar como e quais as causas desta doença.
A partir do momento em que surgem os primeiros sintomas, até ao seu diagnóstico, decorrem muitas vezes vários anos, com grande impacto na qualidade de vida da mulher.
Os sintomas mais comuns da endometriose são: dores abdominais, dores nos quadris, dores nas costas, dor no baixo ventre, dor pélvica, sangramento excessivo durante a menstruação, dores durante ou logo após a relação sexual. A dor é habitualmente severa e cíclica, coincidente com a menstruação e, eventualmente, associada a menstruação abundante.
Os sintomas podem iniciar-se dias antes da menstruação e terminar dias depois. Além disso, a endometriose pode levar a outros sintomas, como dor durante a evacuação, náuseas e vómitos, alterações de humor, cansaço excessivo, dor na bexiga, dificuldade para engravidar, sensação de inchaço abdominal. Alguns dos sintomas da endometriose são semelhantes aos sintomas de outras condições, como apendicite, doenças inflamatórias intestinais, cistite, entre outras.
É importante procurar um médico para o diagnóstico. A endometriose é geralmente diagnosticada através de exames de imagem, como ecografias, ressonância magnética ou TAC (tomografia computadorizada). Uma investigação cirúrgica (laparoscopia) poderá ser indicada, conforme a situação.
Os tratamentos da endometriose são baseados na gravidade dos sintomas, podendo variar desde o uso de medicamentos até à cirurgia e têm como objetivo resolver os problemas de dor e de infertilidade, bem como, eliminar as massas de endometriose. Sendo uma doença crónica, o tratamento físico consiste, sobretudo, em controlar a dor. Não está, infelizmente, provado que um medicamento ou remédio previna a progressão da doença, nem existe qualquer tipo de tratamento natural comprovadamente eficaz.
O tratamento deve estar perfeitamente alinhado com as necessidades da mulher, tendo em conta as queixas, a faixa etária, se tem ou não filhos, etc. Desta forma, o acompanhamento psicológico deve ser incluído, ajudando a superar os desafios emocionais associados à patologia.
A ciência tem evoluído e os estudos apontam para novas teorias, com novas esperanças. Segundo o artigo +Saúde da CUF: dois artigos recentes, de 2021, estão a alterar o paradigma da endometriose. Se até então tem sido considerada uma doença orgânica pélvica ou extrapélvica, estes estudos defendem que se trata de uma doença sistémica, afirma o Doutor Miguel Brito (Médico Ginecologista - CUF), explicando que "isto vai ser muito importante para percebermos a endometriose nos próximos anos’’.
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Margarida L. para a Flow